Em 1990 um
pelotão de fuzileiros navais em uma operação para reprimir ações de garimpeiros
no alto rio Solimões, detectou um foco de guerrilha colombiana dando apoio aos
garimpeiros no Brasil, e foi acionado os comandos anfíbios da marinha para
eliminar a ação da guerrilha. Saiba como foi.
A operação foi no rio Jandiatuba, afluente do rio Solimões, próximo a São Paulo de Olivença no Amazonas.Os Fuzileiros Navais do antigo Grupamento de fuzileiros de Manaus, agora batalhão de operações ribeirinhas, sempre atuam em patrulha em todo território amazônico, com apoio da frotilha do Amazonas. Em uma dessa patrulha foi detectado um grupo guerrilheiro dando apoio aos garimpeiros. A informação fio passada para o comando de operações que repassou para CMA, comando militar da Amazônia. Sendo uma área de rios de atuação da marinha, e o exercito estava empenhado em outras operações, foi indicados os combatentes do batalhão de operações especiais do corpo de fuzileiros, batalhão Toneleiro.
Os comanfs, comandos anfíbios, saíram do Rio de Janeiros para Manaus, e de Manaus aerotransportados para São Paulo de Olivença, auto Solimões. Chegando ao local eles misturaram-se aos moradores, como civis, e recolheram o máximo de informações dos locais e rotinas dos colombianos que usava o rio como via de transporte de armamento e ouro do garimpo.Um padre missionário que tinha uma pequena capela na região ficou sabendo, através dos índios e ribeirimhos, a localização do acampamento guerrilheiro, repassando para os militares em um mapa o local.
Uma patrulha
de reconhecimento foi feita, conferiram os armamentos, rotina e quantos
guerrilheiros havia no local. Eram aproximadamente vinte guerrilheiros, que
revezavam-se entre o acampamento e a área do garimpo. O problema estava no fato
que eles estavam sempre disperso, raramente estavam todos juntos. A ação teria
que ser de formas diferentes em cada grupo de guerrilheiro.
Eram dois
grupos de 12 Comanfs, 24 combatentes, e resolveram atuar em dois tempos. Como
realmente foi não tem como eu descrever, mas irei relatar como foi passado para
mim. O primeiro grupo de guerrilheiro que ia para o garimpo, dormia por lá, e
voltava pela manha do dia seguinte. O grupo que ficava no acampamento, alguns
deles iam para cidadezinha que tinha ali perto para comprar algumas coisas e irem
a um prostibulo que havia na região. Havia duas lanchas, uma pequena e outra
com capacidade mais ou menos para 15 homens. A lancha pequena ia para o
vilarejo e a grande para o garimpo.
Foi esperado o
grupo de guerrilheiro que veio do garimpo chegar pela manhã, a lancha pequena
foi sabotada na madrugada pelos Comanfs, não tinha como eles sair para cidade.
Assim que o segundo grupo de guerrilheiro que estava no acampamento deslocou-se
para o garimpo, para substituir o que chegou, e o grupo que chegou estava
aliviando material e preparando para o descanso, um grupo de Comanf que estava
já posicionado no local, eliminaram os sentinelas guerrilheiros, e abateram os
que estavam no alojamento chapéu de palha. Colocaram fogo no acampamento
jogaram os armamentos, já danificados no rio.
O segundo
grupo de comanf tinha preparado uma emboscada no local onde os guerrilheiros
que estava indo para o garimpo iam desembarcar. Todos os guerrilheiros foram
abatidos, mas alguns garimpeiros que estavam por perto escutaram os tiros, começaram a atirar em direção aos militares.
Os comanfs deram a volta e pegaram os garimpeiros em fuga. Queimaram dois
flutuantes usados para o garimpo, e danificaram os equipamentos em terra com
explosivos.
O objetivo era
eliminar os guerrilheiros, os garimpeiros que se envolveram, atiraram e
correram, mas não tão rápido para os comanfs.
Essa foi uma
história passada para mim traves da radio Web veterano. Se foi realmente assim
que aconteceu, não tem como saber. Mas é
uma boa história de ação militar no Brasil.
Nossos
militares são heróis, não sabemos de tudo que eles fazem pela nossa pátria, mas
sabemos que eles são bem preparados para o combate.
Alguns fatos poucos sabem. Parabéns
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